POR CAMILA PEDROSO ::
Amo todos os tipos de arte, mas a música é, sem dúvida, a minha preferida. Os ritmos, as melodias, as letras, as poesias, tudo em harmonia mexendo com a mente e com os sentimentos (às vezes com o corpo também...). Uma música pode tocar tanto no nosso emocional a ponto de nos fazer olhar mais atentamente para o mundo ao nosso redor e, principalmente, para dentro de nós.
Estava eu aqui, sem nenhuma pretensão de escrever, quando fui sacudida por uma música antiga, gravada pela cantora Vanusa: “Fui eu quem se fechou no muro e se guardou lá fora. Fui eu quem num esforço se guardou na indiferença. (...) E fui esquecida, fui eu!”
Toda obra de arte é concebida com um propósito: expressar aquilo que se passa na mente do seu criador, uma mensagem de amor, de dor, de protesto, de paz... E com a música não é diferente. E a grande magia é que, mesmo não tendo captado exatamente o sentimento do compositor no momento preciso em que escrevia, fui impactada por uma mensagem de superação. Foi assim que interpretei e senti a letra no instante em que a ouvi hoje (e não que fosse a primeira vez, pois já conhecia essa canção e já a tinha escutado várias vezes). Uma pessoa que sofreu grandes decepções, foi abandonada por todos e que se sentiu muito triste e sozinha, consegue dar a volta por cima, almejar coisas boas para si mesma e sem se deixar amargurar. Me identifiquei profundamente.
Nesse momento da minha vida, em que sonhos florescem, sentimentos novos surgem e ideias libertadoras rompem cadeias antigas, tudo o que eu mais desejo é viver!
“Eu quero sair, eu quero falar, eu quero ensinar o vizinho a cantar...” Eu quero escrever, eu quero estudar, quero ir ao teatro, quero trabalhar. E não só nas manhãs de Setembro, como em todas as outras manhãs!
A primavera chegou para mim (já escrevi um poema sobre isso), e farei o possível para que ela não vá embora. Não precisa durar apenas três meses. Naturalmente que dias de chuva virão, mas arde a certeza de que logo o sol retorna. A escuridão e o frio do inverno não estão mais do lado de dentro. E, como escrevi no último verso do meu poema sobre a primavera: E que venha o Beija-Flor para polinizar.
Amo todos os tipos de arte, mas a música é, sem dúvida, a minha preferida. Os ritmos, as melodias, as letras, as poesias, tudo em harmonia mexendo com a mente e com os sentimentos (às vezes com o corpo também...). Uma música pode tocar tanto no nosso emocional a ponto de nos fazer olhar mais atentamente para o mundo ao nosso redor e, principalmente, para dentro de nós.
Estava eu aqui, sem nenhuma pretensão de escrever, quando fui sacudida por uma música antiga, gravada pela cantora Vanusa: “Fui eu quem se fechou no muro e se guardou lá fora. Fui eu quem num esforço se guardou na indiferença. (...) E fui esquecida, fui eu!”
Toda obra de arte é concebida com um propósito: expressar aquilo que se passa na mente do seu criador, uma mensagem de amor, de dor, de protesto, de paz... E com a música não é diferente. E a grande magia é que, mesmo não tendo captado exatamente o sentimento do compositor no momento preciso em que escrevia, fui impactada por uma mensagem de superação. Foi assim que interpretei e senti a letra no instante em que a ouvi hoje (e não que fosse a primeira vez, pois já conhecia essa canção e já a tinha escutado várias vezes). Uma pessoa que sofreu grandes decepções, foi abandonada por todos e que se sentiu muito triste e sozinha, consegue dar a volta por cima, almejar coisas boas para si mesma e sem se deixar amargurar. Me identifiquei profundamente.
Nesse momento da minha vida, em que sonhos florescem, sentimentos novos surgem e ideias libertadoras rompem cadeias antigas, tudo o que eu mais desejo é viver!
“Eu quero sair, eu quero falar, eu quero ensinar o vizinho a cantar...” Eu quero escrever, eu quero estudar, quero ir ao teatro, quero trabalhar. E não só nas manhãs de Setembro, como em todas as outras manhãs!

Camila Pedroso é uma dona de casa que pretende ser escritora e tem muito a dizer. Aos 40, está numa fase de desconstrução e revisão de conceitos. Amante das artes, seus textos e poesias refletem sua constante transformação.
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