Você ainda não conhece a gente? Então vamos lá! Vamos contar a história do Queria ser Psicóloga mas sou Paciente, daqui pra frente QSPMSP.


O que é “Queria ser Psicóloga mas sou Paciente”?
O QSPMSP nasceu numa sessão de terapia. Era uma ideia que, em 2016, virou página do Facebook. O plano da sua idealizadora era, desde o início, criar um blog para compartilhar a sua história. Já tinha mais de vinte anos que ela vivia com o transtorno bipolar e percebeu que teria que aprender a identificar e se acostumar a viver com os sintomas se quisesse controlá-lo. Escrever era uma forma de fazer isso e de, talvez, ajudar outras pessoas a identificarem seus próprios fantasmas.

Mas a vida não é fácil. Foi um período conturbado, e a ideia seguiu só no Facebook por um tempo ainda. E foi legal, com memes, frases, textos e conteúdo sobre saúde mental, como fazemos até hoje. Em novembro de 2017, chegamos a duzentos seguidores e fizemos um post de agradecimento.


Até que, em 2018, no meio de uma crise de normalidade da criadora, surgiu o blog. Da noite para o dia, havia identidade visual com estudo de cores, template personalizado, seções organizadas. E, como prometido, ela começou a compartilhar suas coisinhas.

Cantinho onde o blog nasceu em 2018


Não demorou muito para outras pessoas passarem a colaborar. Camila Pedroso, Michele Rocha, Rodrigo Barrenechea, Walter M. e Rodrigo Melo trouxeram seus textos lindos para nos encher de orgulho e tornar o blog ainda melhor.


Chegamos em 2020, e a covid-19 inaugurou uma nova fase. Começamos a publicar conteúdo sobre a pandemia, a nos posicionar diante da situação que estava colocada. Ao mesmo tempo, buscamos formas de sobreviver.

Em maio de 2020, criamos uma série, a Sala de Espera. A Carol Candido se juntou à Lu Candido e à Michele Rocha para entrarmos ao vivo, no Facebook, às segundas-feiras, às 19h28 em ponto. Primeiro, era semanal, depois se tornou quinzenal. O tema central era saúde mental na pandemia. Todas estão no nosso canal do YouTube.

Trouxemos convidados superespeciais, profissionais respeitados. Foram conversas leves e profundas sobre temas sérios, nos divertimos e o público também. A certa altura, era como se estivéssemos em uma sala de espera de verdade trocando ideia, como se fôssemos todos velhos conhecidos. Foi lindo!

E a página do Facebook? Já estava com mais de 50 mil seguidores.

Mas era a pandemia. Coisas ruins aconteciam o tempo todo e, em determinado momento, tivemos de dar uma pausa. Em fevereiro de 2021, fizemos a Sala de Espera derradeira.

É hora de seguir em frente
Juntar tudo que construímos até aqui. Deixar ficar o que não podemos mais carregar. Trazer o novo. E seguir em frente.

Não tive muitas ideias boas ao longo da vida, mas eu realmente acredito no QSPMSP. Senti que ainda não estava na hora de parar. Sim, é a Lu Candido quem está escrevendo.

Contudo, tinha consciência de que não teria condições de manter o projeto sozinha. Problemas com trabalho, saúde, novos projetos. Por outro lado, havia uma pessoa com um baita projeto que ela também não estava conseguindo fazer andar como ela queria. Pensei bem em como isso seria, pesei prós e contras e fiz o convite. Não para ser colaboradora. Para ser sócia.

Dá pra imaginar a minha alegria quando a Carol Candido aceitou? E, pasmem, ela é minha irmã. Além de somar em diversos temas, a Carol tem um projeto que é tão fantástico quanto atual e necessário: A Loucura do Trabalho, que agora passa a fazer parte do QSPMSP. É um espaço para compartilhar conteúdo e facilitar uma maior compreensão sobre a complexa relação entre trabalho e saúde mental.

A Carol realiza trabalhos sobre a síndrome de burnout há anos e estuda de forma permanente o tema da saúde mental relacionado ao trabalho. E tem um plus: ela traz uma nova perspectiva para a discussão dos transtornos de humor: a perspectiva de familiar, que é fundamental.

Tanto a Carol quanto eu sabemos que a saúde mental não é uma preocupação deste sistema. Enquanto houver capitalismo, pessoas continuarão adoecendo por causa do trabalho e do próprio ritmo da sociedade, e portadores de doenças mentais serão intimados a trabalhar como pessoas sãs. É um problema muito maior do que parece.

Mas nós também achamos que podemos sofrer um pouco menos enquanto este sistema definha. Podemos nos apoiar trocando histórias, por exemplo, e queremos saber o que vocês gostariam de ver aqui no blog.

Também decidimos ampliar a temática e falar de bem-estar em geral, de cultura e de temas sociais. Afinal, são coisas que fazem parte da manutenção de uma mente saudável – ou de seu adoecimento.

O que eu posso dizer é que estou empolgada. Não maníaca, só empolgada. Acho que o que eu disse em 2018 continua valendo: “Quem me [nos] seguir vai ler coisas bonitas, singelas e verdadeiras sobre o que eu chamo de a vida que só existe dentro de nós”.

Aos que já nos acompanham, estamos muito felizes por estar junto com vocês de novo. Aos que estão chegando agora, bora aumentar essa comunidade?

 

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